Nas articulações existem pequenas  estruturas com o formato de bolsas que armazenam líquidos sinoviais. São as  chamadas bursas, que têm funções de proteção e amortecimento, destinando-se a  reduzir o atrito entre os ossos e a evitar que os tecidos moles ao redor  (musculaturas, ligamentos e tendões) sofram pressão excessiva.
 
Em decorrência de variados motivos as  bursas podem sofrer inflamações, instalando-se assim, as denominadas bursites.  Dentre as principais causas das bursites destacam-se os traumatismos locais, o  excesso de movimentos repetidos, as lesões por esforços musculares, as artroses  e demais problemas articulares.
 
Quando ocorre uma bursite, as paredes da bursa atingida  tornam-se mais espessas e passam a produzir mais líquido. Isso resulta em  inchaço local, rigidez, irritação da pele, compressão das estruturas adjacentes  e dores, sentidas principalmente ao movimentar a região afetada.
 
O corpo humano possui várias bursas, distribuídas em locais  estratégicos. Algumas delas apresentam maior incidência de inflamações, tais  como: cotovelos, punhos, dedos, quadris, joelhos, tornozelos, pés e  principalmente nos ombros, por ter grande quantidade de bursas contidas nesta  região.
A bursite aguda não infecciosa habitualmente é tratada com repouso,  imobilização temporária da articulação afetada e um anti-inflamatório não  esteróide. Por vezes, podem ser precisos analgésicos mais fortes. Como  alternativa, pode se injetar diretamente na bolsa uma mistura de um anestésico  local e um corticosteróide. Quando diminui a dor, a prática de exercícios  específicos é útil para aumentar o grau do movimento articular.
 
O tratamento da bursite crônica é semelhante, embora seja menos provável que  tanto o repouso como a imobilização sejam eficazes. As bursites que limitam a  função dos membros podem ser aliviadas por meio de injeções de corticosteróides  juntamente com fisioterapia intensiva, para restabelecer o funcionamento da  articulação.
 
Uma vez controlada a dor, deve ser iniciado o trabalho de prevenção e/ou  correção dos fatores causais. Como houve muito desconforto, os movimentos acabam  limitados e se dá um quadro de tensão e fraqueza muscular. Comprometendo as  atividades da vida diária.
 
Com a prática do 
Pilates, a qualidade e o equilíbrio  muscular serão enfatizados através de exercícios específicos e holísticos de  força, flexibilidade e estabilização.
 
Os braços, pernas e quadris estarão mais preparados para suas funções, a  coluna estará mais alinhada, alongada e fortalecida. Haverá um reequilíbrio dos  músculos esqueléticos de forma geral e a ergonomia será otimizada, conduzindo a  uma redução considerável dos impactos nas articulações, sobretudo nas bursas,  amenizando o atrito e as inflamações.
 
E por ser uma patologia de frequência recidivante, se não for corrigida as  suas causas subjacentes elas podem se desenvolver com mais frequência. Por este  motivo, exercícios como o Pilates são muito importantes, ajudam a reforçar os  músculos enfraquecidos e restabelecer o grau completo do movimento articular  estabilizando e prevenindo dores.
Fonte: Revista Pilates
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