quarta-feira, 27 de julho de 2016

Inflamação do nervo ciátio e o Pilates

Atualmente cerca de 40% da população brasileira é acometida pela dor no nervo ciático. Sendo assim, é muito comum termosalunos ou pacientes nos procurando com essa queixa. Para podermos melhor atenderalunos com essa patologia, devemos antes relembrar ou conhecer a localização deste nervo e principalmente como atuar ao depararmos com essa situação.

Muitas vezes chegam ao Studio casos dedores nas pernas e na região lombar e os alunos confundem com a dor ciática.  Normalmente a dor é causada pela inflamação deste nervo que percorre a região glútea e toda extensão posterior das pernasaté chegar aos pés. Essa dor geralmente é conseqüência da compressão da raiz do nervo na coluna lombar e menos comum pela compressão do próprio nervo ciático. Esses são uns dos fatores mais comuns da dor, mas podem existir outros como, excesso de peso, má postura, movimentos errados, infecções, tumores entre outros.

O nervo ciático é o tronco nervoso que se encontra localizado na região lombar e emerge através das fibras nervosas entre a quarta e a quinta vértebras lombares (L4 e L5) e a primeira e segunda sacrais (S1 e S2) e saem da pélvis na direção do membro inferior. Ele é o maior nervo do corpo humano em diâmetro e comprimento e qualquer distúrbio ao longo deste percurso pode dar origem a dor ciática.

Os mais comuns são rupturas ou artrites nos discos intervertebrais que ficam entre L4 e L5 e entre L5 e S1, processos que comprimem as raízes emergentes nessas alturas.

Na verdade, tudo o que coloca pressão sobre o nervo ciático ou raiz pode criar a irritação. Isso pode acontecer a partir de um disco vertebral exercendo pressão sobre a raiz nervosa e que se alimentam no nervo ciático criando dor.

Ou por algum problema na incisura ciática, como um acidente, cair sobre as nádegas, ou mesmo por movimentos repetitivos intensos na região lombar podem causar um trauma para o nervo. Essas lesões podem provocarinchaço, além da dor. Um processo inflamatório do músculo piriforme pode também causar pressão no nervo ciático provocando dor.

Outra causa comum é a tensão neural (NT), causada pela restrição à bainha que envolve o nervo. O nervo deve deslizar suavemente através da bainha como um cabo de freio da bicicleta deslizando através do seu invólucro. Mas às vezes o nervo não desliza bem pela bainha e isso pode causar restrição.

Em geral, os sintomas podem variar, entretanto, em qualquer caso tende a piorar durante a noite e, comumente, a dor ciática pode estar associada à dor lombar. Os sintomas acometem indistintamente homensmulheres, podendo aumentar com o envelhecimento, pois conforme a idade avança, as estruturas da coluna vertebral podem sofrer desgastes que acabam comprometendo a medula espinhal bem como as raízes que dão origem aos nervos.

É fundamental também evitar o uso excessivo das nádegas e do músculo piriforme, assim como o nervo em estiramento. Não há limitepara os exercícios pois eles são baseados em se sentir bem. Se você sente dor ciática precisa realizar exercícios do corpo inteiro, porém estes exercícios devem apresentar modificações para que você possa executar o movimento com sucesso e dessa forma, tendo alivio da dor.

No Pilateso professor irá modificar o exercício e fazer as correções para proporcionar uma experiência bem sucedida de movimento sem dor. É importante também que o aluno entenda que é sua responsabilidade avisar quando sentir um incômodo, e responsabilidade do instrutoralterar o exercício para que ele tenha uma experiência de movimento bem sucedido. Essa fórmula tem sido o melhor para lidar com aqueles que sofrem de dor nas costas ou para dor ciática, qualquer tipo de patologiaou lesão.

O método Pilates apresenta uma variedade de exercícios para aumentar a consciência do centro, aumentar a mobilidade do quadril e tornar os movimentos eficientes, minimizando o recrutamento de algumas musculaturas do corpo o que auxilia no tratamento da dor ciática.

Fonte: http://blogpilates.com.br/pilates-no-tratamento-nervo-ciatico/

terça-feira, 26 de julho de 2016

Espondilite Anquilosante e o Pilates



Espondilite Anquilosante (EA) faz parte de um grupo de doenças conhecidas como espondiloartropatia. Trata-se de uma doença reumática inflamatória sistêmica crônica que acomete principalmente a coluna vertebral (sobretudo, as sacroilíacas) e grandes articulações periféricas (ombros e quadris).
Pode ocorrer lesão das articulações sinoviais e dos ligamentos adjacentes, entesites (inflamação da entese – local em que um tendão ou ligamento se liga ao osso) e/ou fusão bilateral daarticulação sacroilíaca, conduzindo à uma limitação de movimentos progressiva e invalidez.

Essa doença é autossômica dominante não ligada ao sexo. Possui incidência maior no sexo masculino. Geralmente a doença se dá entre os 15 até os 30 anos de idade, porém pode ocorrer em qualquer idade. Já em negros a incidência é rara.
Normalmente a EA instala-se de modo gradual sob a forma de dor e rigidez da articulação afetada. 

O sintoma inicial mais característico do paciente espondilítico costuma ser a dor lombar baixa de ritmo inflamatório, que tende a melhorar com o movimento e piorar com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada. Por vezes, o indivíduo também se queixa de dor nas nádegas e face posterior da raiz da coxa.

Sintomas gerais como febre, fadiga, mal estar geral ,perda de peso, e anemia também podem estar presentes. Muitos casos permanecem assintomáticos durante anos, podendo até ser somente diagnosticados em fase posterior da vida.

O tratamento da EA, na maioria dos casos, é constituído por antiinflamatórios, relaxantes musculares e fisioterapia. Além do tratamento medicamentoso, o exercício físico está na base do tratamento – aliviar a dor e a rigidez são essenciais, especialmente se iniciados precocemente e de modo constante para a manutenção da flexibilidade e tonicidade muscular. Aconselha-se a sua prática diária e treino de postura a todas as pessoas com espondilite anquilosante.

Os doentes devem evitar períodos longos de imobilização. O exercício físico praticado regularmente, ajuda a manter a mobilidade e a flexibilidade da coluna vertebral sem esforço para o corpo. A ausência dos exercícios acarretará em uma crescente incapacidade, que vai se tornando permanente.

O PILATES vem sendo muito indicado pelos reumatologistas para esses e outros casos, já que o método abrange todo o estímulo físico que o portador necessita e assim, os praticantes de PILATES com EA apresentam excelentes resultados. O PILATES respeita e corrige o padrão postural do aluno, independente do objetivo principal, além de ter como base de todos os exercícios, a respiração simultânea à contração da parte central do corpo (Core). O que é extremamente importante para a condução do tratamento com segurança na EA.

Ainda, o profissional de PILATES qualificado irá se atentar aos depósitos de tecidos fibrosos resultantes das constantes inflamações. Assim, mantendo uma conduta para evitar a restrição dos movimentos. Desta forma, o método além de ajudar a aliviar a dor, também pode minimizar deformidades, mobilizar as articulações que foram afetadas e reassumir a forma física.
Porém, apesar de o Pilates ser uma ferramenta extraordinária, o profissional precisa saber como utilizá-la. Por isso, procure sempre um profissional de Pilates qualificado e orientação médica especializada.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Como a acupuntura pode ajudar no tratamento da infertilidade?


O tratamento com acupuntura tem demonstrado ótimos resultados na reprodução assistida, pois atua em pontos chaves que influenciam a fertilidade.
A acupuntura pode mediar a liberação dos neurotransmissores que modulam os hormônios femininos e agem no ciclo menstrual, na ovulação e na fertilidade.
Além disso, o tratamento tem o benefício de reduzir o estresse emocional, muito freqüente em casais inférteis, principalmente nos que irão se submeter à fertilização in vitro, e de aumentar o fluxo de sangue nas artérias uterinas, o que propicia melhora do processo de implantação embrionária, reduzindo as taxas de abortamentos espontâneos.
O complemento do processo de transferência embrionária com acupuntura tem demonstrado associação com melhora significante na taxa de gestação clínica, de prosseguimento da gestação, e de nascidos vivos.
Os homens com diagnóstico de oligospermia, ou seja, baixa contagem de espermatozoides na amostra seminal, também podem ter resultados positivos com o tratamento, quando se observa aumento não só da concentração dos espermatozoides no sêmen, mas também melhora da qualidade da amostra.
O tratamento deve ser individualizado de acordo com as necessidades de cada paciente. Na acupuntura, a pessoa deve ser vista como um todo, e o centro da questão não deve ser a dificuldade de engravidar. É necessário identificar as áreas que sofreram maior desgaste, a fim de restaurar a energia perdida e restabelecer a harmonia consigo mesma e com seu parceiro.

Fonte: http://www.ibramrp.com.br/noticia/45/como-a-acupuntura-pode-ajudar-no-tratamento-da-infertilidade